Os pais e responsáveis dos alunos do Centro Educacional La Salle, participaram na noite desta sexta-feira (02), de uma reunião afim de esclarecer o fato ocorrido no último dia 26 de agosto, quando um aluno do 9º ano, teria postado uma mensagem no twitter avisando que realizaria um atentado dentro do Colégio.
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A reunião foi realizada no teatro da escola, localizada no bairro Dom Pedro, zona oeste de Manaus e mais de 200 pais estavam presentes no evento, que foi convocada pela direção da instituição. No comunicado enviado aos pais, a escola tratou o caso como informações desencontradas.
No começo da reunião, a direção da escola falou sobre a história do Colégio La Salle, e de seu reconhecimento como uma das melhores instituições de ensino do Estado. A direção falou também que serão tomadas todas as medidas de seguranças dos alunos e funcionários, apesar de garantir que o fato não passou de um boato.
A reunião, que seria para ser de esclarecimentos aos pais e responsáveis dos alunos, acabou ficando nas propostas de mudança na estrutura organizacional da escola, o que levou a revolta dos pais presentes. "Queremos saber o que aconteceu na ultima sexta-feira", falou uma mãe, revoltada com o contexto que a reunião estava tomando.
A partir desse ato, criou-se uma tensa discussão sobre o papel da escola e a omissão dos fatos ocorridos na manhã daquela sexta. "A verdade é que viemos aqui para que a direção nos explique como e de onde surgiu essa história, porque as informações que temos são das mídias", falou Fabrício, pai de dois aluno do colégio.
Maria Clara, 42 anos, responsável por uma aluna que estuda na instituição há mais de quatro anos, pediu que a direção fosse mais clara. "A escola está se omitindo com relação a esse crime, porque o fato que aconteceu naquele dia foi um crime. Ameaçar alguém é muito grave".
O juiz de direito Josenildo Nascimento, pai de um aluno, disse que a escola não falou sobre o acontecimento e exige que o caso seja tratado como um crime. "Quero saber porque a escola não tomou as medidas necessárias naquela manhã. Dizer que o fato ocorrido é um boato não cabe a direção da escola nem a nós. Quem deve fazer isso é a policia, e em nenhum momento a direção solicitou a presença dos homem que guardam nossa segurança", disse o Juiz de Direito, afirmando que ele tomou a iniciativa e ligou para a policia.
O Juiz disse ainda que sua esposa ouviu de uma coordenadora que as ameaças eram verdadeiras."Eu só liguei pra policia porque vi que o caso era sério. Se eu escuto isso de uma coordenadora do colégio, é claro que eu não vou levar isso como um boato".
A direção da escola não falou sobre o ocorrido na ultima sexta-feira (26), apenas considerou o caso como boato e assegurou aos pais que serão tomadas algumas medidas de segurança no prédio da instituição como portas com raio-x, crachás aos pais e alunos, câmeras de vídeo e mais agentes de segurança.
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